quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Atomium em Bruxelas, para os amantes de arquitetura e ciência

O Atomium de Bruxelas.
O Atomium é a Torre Eiffel de Bruxelas. Tal qual a antecessora, foi construída para uma Exposição Universal e deveria ser destruída depois, como tantas outras construções da exposição, mas seu impacto foi tão forte que ambas ficaram, símbolos de uma cidade e de um tempo.
Fui conhecer o Atomium.
Na primeira vez que o vi, não resisti: fui um elétron, por alguns minutos. Vivendo um momento angular, um vórtice, um spin, sonhando poder criar um novo vetor. Um vetor na direção um-um-um, perpendicular ao plano da existência. Uma pequena transcendência, ajudado pelo imenso cenário do Atomium.

O edifício é “uma mistura de escultura e arquitetura”, como eles gostam de escrever nos folhetos. É difícil descrever o conceito de sua forma para os leigos. Para começar ele chama Atomium, e os cartões postais explicam que se trata do “Atom of Iron”, mas não é um átomo de ferro. São nove esferas de aço interligadas, oito ocupando os vértices de um cubo e uma no centro do cubo. Isso tudo tem 100 metros de altura. Um famoso artista belga, escrevendo durante sua construção, dizia que alguém lhe tinha dito que não era um átomo, “era uma molécula de ferro, coisa mais difícil de achar que uma agulha no palheiro”. Bobagem. Tecnicamente, nós metalurgistas chamamos aquela forma, o cubo contendo oito esferas nos vértices e uma no centro, de “célula unitária do cristal de ferro”. O cartão postal deveria dizer isso. Preciso explicar o que é isso.

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Quando eu quero dar um charme a respeito do meu trabalho, eu digo que eu “oriento cristais”. Quase me vejo com um turbante, tocando uma flauta, enquanto aqueles inúmeros pequenos cristais dançam na minha frente, formando constelações que se formam e transformam.

Cristais. Passo o dia (e partes das noites) pensando em cristais. Do ponto de vista prático, estou pesquisando como fazer aços, aços com os quais as siderúrgicas ganhem dinheiro e os fabricantes de motores elétricos fiquem satisfeitos, mas lá bem no fundo, eu passo o dia pensando nos cristais.
Os tais aços contém trilhões de cristais. Cada cristal mede um décimo de milímetro. Eu tento imaginar como os cristais se comportam quando, depois de deformá-los (martelando-os, por exemplo), nós os aquecemos e novos cristais se formam, sem defeitos. Nós, rudes metalurgistas, que compartilhamos esse sufixo com umas poucas profissões igualmente primitivas - os demiurgos, os cirurgiões, dramaturgos – chamamos esses cristais de “grãos”.



Acho que vai demorar para eu chegar na parte mais mágica desta história. Espere um pouco, eu ainda vou explicar por que eu dava rodopios lá dentro do Atomium. Eu ainda estou no começo, contando de meu dia-a-dia. Pensa que tudo é festa? Então, todo dia estou eu aqui a tentar imaginar como um daqueles grãos (ops, daqueles cristais, é mais elegante) se deforma, como ele gira em relação a seus vizinhos e em relação à sua forma externa, macroscópica, aquilo que eu e você vemos, uma chapa de aço, por exemplo.



Bom, não é só imaginação. Faz menos de 100 anos que entendemos o que são os cristais. E que confusão. Sabe aquele cálice de cristal que você cuida com tanto carinho? Ele não é de cristal. Ele é apenas tão transparente quanto o cristal de rocha. Quando dizemos que a água daquele riacho é cristalina, estamos dizendo que é transparente como o cristal de rocha, o tal quartzo. Esse sim é um cristal. Os cristais nos chamam a atenção por terem faces planas e por uma característica que está na cara mas não é fácil perceber: cristais têm faces paralelas. Na próxima vez que você estiver numa daquelas lojas new age e estiver na dúvida se aquele objeto é um cristal ou é um pedaço de vidro polido, é só procurar pelo paralelismo das faces. Não há falsificador capaz de fazer faces tão paralelas quanto as que a mãe-natureza nos entrega.

Relembrando, quero falar sobre minha ida ao Atomium, em Bruxelas. Vocês não imaginam, mas demorei duas horas para escrever esta página. Para cada digressão dessas eu entro na Encyclopaedia Britannica, gasto minutos lendo sobre a vida de alguém, no caso, Sir Lawrence Bragg. As vezes me frustro. A Britannica não diz qual é a espessura de um fio de cabelo, informação importantíssima três parágrafos atrás.
É, mas para entender minha emoção no Atomium, você precisa saber, bem, eu suponho que você quisesse saber, ou então, quem sabe, se eu contar de maneira bonitinha você até vai gostar de saber, que a forma dos cristais, essa bela forma exterior, como naqueles cubos dourados de pirita, na forma hexagonal e transparente dos cristais de rocha, a aparência externa reflete a forma de organização dos átomos que constituem cada cristal. Olha que beleza, a aparência reflete o interior. As simetrias da estrutura interna determinam a forma externa.
Quase sempre. Ou pelo menos quando o cristal cresce isolado, ou sem restrições. Já meus pobres cristais de ferro crescem apinhados, um coladinho ao outro, de maneira que a forma externa, no meu caso, reflete a forma do instrumento que eu usei para conformá-lo. Nem por isso deixa de ser cristalino. Dentro de cada cristal de um décimo de milímetro, quaquilhões de átomos se empilham organizadamente, tão organizadamente que se eu olhar uma fila deles, que tem uns 500.000 átomos, o desvio de “retilineidade” é mínimo, menor que o diâmetro de um átomo.
Cristal então é isso. Essa estrutura de átomos organizados. E a menor parte que se repete no espaço é o que chamamos de célula unitária. Não é como uma célula orgânica, que tem paredes. A célula unitária é só o padrão de repetição. A próxima vez que você estiver olhando azulejos, digamos, ali, sentado no “trono” , se tiver sorte os azulejos terão desenhos que se repetem. Se você prestar atenção, vai ver que a forma que se repete muitas vezes é um desenho que se espalha por vários azulejos.



Ufa, chegamos lá. O tal Atomium tem a forma da célula unitária do cristal de ferro. Numa semana eu desenho pelo menos umas cinqüenta vezes aquele cubo, para tentar entender o resultado de alguma experiência que fizemos, ou interpretar um resultado que li num artigo científico. Aquele cubo. Nós, rudes metalurgistas, talvez nos contentássemos em falar da aresta do cubo, da direção da diagonal da face do cubo, ou da diagonal que atravessa o cubo de um extremo a outro, mas os cristalógrafos, pessoas finas, que estudaram física, eles dão nomes àquelas direções. Em vez de “aresta do cubo” eles nos ensinam a chamar de “direção um zero zero”. Em vez de diagonal do cubo eles chamam de “direção um um um”.
Segundo a nossa Enciclopédia Galática (acesso via Google), o obscuro arquiteto André Waterkeyn concebeu essa célula unitária de maneira que uma das “direções um um um” do cubo ficasse na vertical. Que tal? Imaginou? Se você conseguiu enxergar a posição do cubo no espaço, você compartilhou comigo um pedacinho de meu trabalho. Um cubo orientado de tal maneira que só um vértice toca o solo, uma diagonal.
Enfim, hoje em dia somos capazes analisar a posição de cada cristal de ferro num software chamado Microscopia de Imagem de Orientação, que se baseia numa uma técnica chamada Difração de Elétrons Retroespalhados que a gente faz num instrumento chamado microscópio eletrônico de varredura. Uh! Exagerei? Isso não é nada, nem tentei explicar o que é um cristal!

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Desci do trem sabendo que na porta da estação era possível pegar um daqueles city-tours. “Passa pelo Atomium? Então vamos lá”. Dia azul brilhante. 11 horas. Quinze minutos depois o ônibus entra numa avenida de duas pistas, no meio dum parque, e lá no alto, prateado, o Atomium. E eu com um filme preto-e-branco na máquina, o que foi perfeito!
Pelo menos três das nove esferas metálicas tem “janelas”, numa ligação direta com a esfera frontal da nave do “2001, uma Odisséia no Espaço”. Só uma esfera toca o chão. Quatro imensos tubos saem dessa esfera, conectando-a a quatro esferas suspensas no ar. É muita abstração, não é?
A entrada é por essa esfera que toca o chão. No centro dela, um elevador, que nos leva pelo tubo vertical, atravessando a esfera central e chegando à esfera que reina sozinha, lá em cima. Um elevador que sobe a direção um-um-um. Numa mensagem críptica aos iniciados, subi acompanhando uma discordância em cunha.
Aos 90 metros de altura, saí do elevador e cheguei no corredor de 2m de largura que acompanha a janela que circunda todo o diâmetro da esfera. Lentamente, dei uma volta pelo local. O embalo me mostrou o caminho. Continuei dando voltas, não chegava a correr, pois tinha que desviar dos outros talvez quinze que lá estavam, mas continuei dando voltas. Lá estava eu, numa esfera que representa um átomo de ferro, caminhando como um elétron em órbita. Lembro que caminhava no sentido anti-horário, sei lá porquê. E ria, por dentro. Exultava. Tipo da coisa que só se faz sozinho. Tentei pegar “o espírito da coisa”. Quando me percebia num segmento sem outros visitantes, acrescentava um rodopio, para sentir o spin e criar mais uma componente de momento angular.
Para quem não sabe, tudo que gira cria um outro ente, esse tal “momento angular”, uma “direção” que a natureza gosta de conservar. O pião fica de pé por causa do momento angular, você não cai da bicicleta por causa do momento angular, a sucessão da primavera-verão-outono-inverno acontece devido à conservação do momento angular da rotação do planeta, enquanto ele gira em torno do sol. O elétron, girando em torno do núcleo, cria um momento angular. A beleza é que o momento angular é uma transcendência. É uma direção que é ortogonal ao movimento.
Mas um elétron tem algo mais que o pião, a roda da bicicleta, o planeta. Com os outros ele compartilha ter massa, mas, único entre os demais, o elétron tem carga elétrica. Sei lá o que é isso, mas quando uma carga elétrica tem momento angular, ela cria um campo magnético. Pronto, cheguei onde eu queria. Teria eu algo mais, além da massa? Será que o pensamento, quando adquire momento angular, transcende?
Realizei ali minha cerimônia de transcendência. Fiquei feliz, por vários minutos. Uns malucos querem sentir-se poderosos como Napoleão, eu quis apenas criar um campo. Nem sei do quê. Nada como a Catedral do Ferro, para abrigar essa cerimônia.
Mas o Atomium me reservava mais surpresas. O elevador nos traz de volta até o átomo central, a cinqüenta metros de altura. Nele, uma exposição de arte cinética. Dentre outros, obras de um tal Yaacov Agam, simples e lindas. Imagens que se transformam quando você se move ao redor dela. No semi-êxtase em que eu estava, a beleza se realçava.
Daquele átomo uma escada rolante descia por outra direção um-um-um até um dos vértices do cubo. Lá, um filme sobre a construção do Atomium. Espetacular. Um filme sem palavras, só imagens acompanhadas de música. Só closes. Operários construindo a obra. Cavando a base, levantando o tubo central da direção um-um-um, arcos de dez metros de diâmetro sendo encaixados na construção da esfera superior, operários encaixando as peças com a ajuda de seus pés e mãos, mãos apertando imensos parafusos, tanto em dias ensolarados como no meio de uma tempestade de neve. Fagulhas de soldagem espalhando-se de noite como fogos de artifício, o filme transformava a arte conceitual num artesanato de grandes dimensões. O metalúrgico construindo sua catedral.

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Por fim, descemos outra escada rolante, desta vez por uma aresta do cubo, até o átomo da base. O tubo que contém a escada tem pequenas janelas redondas, a cada três metros. Pelas pequenas janelas você via, lá fora, parcelas dos grandes átomos vizinhos. Mas é uma escada rolante, ela não pára, ela te leva em frente e de outra janela você vê outra fração da estrutura. Seria legal se em algumas delas a gente pudesse “enxergar” a imensa grade de trilhões de átomos que compõe o cristal de ferro, do qual aquela célula unitária é apenas uma minúscula parte, mas que em si carrega toda a simetria do cristal. Foi assim.

Quem quiser ver mais, procure www.atomium.be.

Escrito entre 16 e 26 de agosto de 2004 Fernando José Gomes Landgraf

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domingo, 27 de novembro de 2016

TERAPIA ORTOMOLECULAR


ORTOMOLECULAR significa correção de moléculas.
O objetivo :
É  o reequilíbrio do organismo feito por meio da correção dos mecanismos moleculares fisiológicos.


Na ausencia de  hábitos de vida saudáveis, necessitamos de uma carga extra de energia, que está disponível através de géis ortomoleculares quelatos.

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PRODUTOS E SERVICOS:

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ESPAÇO EQUILIBRIO: Espaço de Terapias complementares aos tratamentos tradicionais de saúde, conhecidas também como Terapias Integrativas ou Holisticas.

Todas as Técnicas são reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Direção: Ines Abdalla - CRT 38925




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YOGA OU YOGATERAPIA

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A Yoga Terapia é a aplicação de técnicas do yoga para a prevenção ou alívio das doenças mais comuns.
As práticas consistem em simples posições físicas, em exercícios respiratórios, técnicas de relaxamento e meditação. Assim que a pessoa aprender as técnicas adequadas à sua condição, esta deve ser capaz de, com autonomia, as utilizar em benefício da sua saúde. Ao contrário do que se possa pensar, a pessoa não precisa de ser flexível ou estar em forma para beneficiar dos efeitos da Yoga Terapia.


YOGA como TERAPIA

A Yoga Terapia é uma terapia alternativa que tem ainda pouca expressão no Brasil mas que, em países como os E.U.A. Inglaterra ou Índia, tem conhecido um grande desenvolvimento. Este traduz-se quer pelo reconhecimento do público, quer pelo número cada vez maior de profissionais envolvidos em pesquisas que comprovam os efeitos benéficos desta no tratamento de vários problemas de saúde.
Esta é uma terapia onde se aplicam técnicas do yoga com a finalidade de tratar ou de complementar o tratamento de várias condições. As que têm sido mais estudadas e que, geralmente, respondem melhor à yogaterapia incluem problemas respiratórios (como asma, bronquite, enfisemas pulmonares), dores de costas, hipertensão arterial, todas as perturbações relacionadas com a ansiedade e depressão.
Em países como Inglaterra, por exemplo, a yogaterapia chega mesmo a ser aplicada com resultados positivos nos estágios iniciais de doenças graves como o cancro ou a doença de Parkinson.
As técnicas mais vulgarmente usadas em Yoga Terapia são: o asana – posições que influenciam directamente os órgãos, as glândulas e o sistema nervoso, mas que podem ter também uma importante influência sobre os estados mentais; o pranayama- exercícios respiratórios, que exercem uma influência ao nível do sistema nervoso e das emoções, e o relaxamento e a meditação, que têm um papel importante no combate ao stress e à ansiedade e que podem também ajudar a criar estados de espírito mais optimistas e propícios à cura.
Um dos aspectos que distingue a yogaterapia de outras terapias mais convencionais e que a torna um meio adequado para o tratamento tanto de perturbações físicas como mentais, é a visão holística que tem do ser humano. A palavra Yoga, do sânscrito, significa literalmente unir, e a prática do yoga é muitas vezes encarada como uma forma de unir a mente ao corpo. Em yogaterapia, temos noção que não podemos tratar só o corpo ou a mente da pessoa. Ao tratar, por exemplo, uma dor de costas, poderemos usar vários asanas que ajudem a aliviar a dor e até mesmo a corrigir as suas causas, mas não podemos ignorar os factores psicológicos que a dor terá com certeza influenciado ou que, muitas vezes, podem mesmo tê-la causado.
Hoje em dia há cada vez mais certezas em relação à forma como a mente influencia o corpo e vice-versa. Sabe-se que a esperança que a pessoa tem de se curar e a capacidade que tem de direccionar todos os seus recursos internos para essa cura são essenciais para o bom andamento do processo terapêutico. Mesmo quando usamos fármacos, há já muitos estudos que nos dizem que estes não têm tanto efeito se a pessoa não acredita neles ou no médico que os receitou; outros estudos mostram ainda que tomar um comprimido formulado para curar determinada perturbação, por vezes, pode ter exactamente o mesmo efeito, do que tomar um placebo em que a pessoa acredita.
Há, hoje dia, cada vez mais pessoas que procuram o yoga como forma de tratar alguns problemas de saúde. Mas, se é verdade que os benefícios desta prática podem ser colhidos pela prática regular em aulas de grupo, também é verdade que esta nem sempre é acessível às pessoas que sofrem de problemas mais marcados de saúde; embora os praticantes de yoga, ao contrário do que muitas vezes se crê, não tenham que ser pessoas flexíveis e ágeis e, apesar de muitas vezes os exercícios mais eficazes no yoga serem justamente os mais simples e não os mais espectaculares e impressionantes que tantas vezes são divulgados. Ainda assim, para pessoas com uma saúde muito débil, ou com vários problemas em simultâneo, por vezes as técnicas têm que ser bastante adaptadas e este é um trabalho que nem sempre é possível fazer dentro de uma aula de grupo, apesar de nestas também ser muito importante ter em conta que a prática deve ser sempre adaptada ao indivíduo e nunca o indivíduo à prática.
Temos também consciência de que todos somos diferentes e que, por isso, o que faz bem a algumas pessoas não será necessariamente o melhor para outras. Por isso, em yogaterapia, todo o trabalho é feito individualmente  (ou em grupos muito pequenos em que todos os participantes apresentem um problema de saúde comum) de forma a que as sessões sejam personalizadas e direccionadas para a resolução de uma problemática específica, usando as técnicas que forem mais relevantes para cada caso e para cada pessoa.
Outro aspecto que importante da Yoga Terapia, é a responsabilização da pessoa pelo seu próprio processo de cura. Por isso é importante que a pessoa perceba correctamente os exercícios que são feitos em cada sessão, bem como a sua utilidade, para que possa em casa, diariamente, pô-los em prática. Esta prática regular (ainda que possa não ocupar mais de 10, 15 minutos por dia) é essencial para que se obtenham todos os benefícios terapêuticos, mas tem também o mérito de devolver à pessoa a capacidade de aprender a estar bem e a segurança de saber que tem ao seu dispôr um conjunto de exercícios que poderão devolver-lhe qualidade de vida e contribuir para uma existência mais saudável e preenchida por momentos de bem-estar.

POR:Laura Sanches e Jorge Ferreira



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TERAPIA FLORAL

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O objetivo da terapia floral é o equilíbrio das emoções. Podemos buscar a ajuda dessa terapia para lidar com sentimentos que estão em conflito, que negamos ou que temos que modificar, como a insatisfação, a incerteza, insegurança, a raiva, entre outros. A terapia floral utiliza-se de compostos energéticos chamados essências florais. Cada essência é indicada para trabalhar emoções específicas ou conjuntos de emoções.
Essa relação se faz de acordo com as características afins entre a flor da qual é produzido o floral e a pessoa. Por exemplo, se um sentimento de falta de confiança em si mesmo, nas suas capacidades e habilidades esteja sendo um obstáculo para uma pessoa no momento, o "Larch" dos Florais de Bach poderia ajudar a dissipar esse negativo e mostrar a real capacidade que há dentro dela. O floral não irá "colocar" nada que falta na pessoa, mas, sim, ressoar a característica que já está lá.

VEJO FLORES EM VOCÊ

Na essência da flor não temos desequilíbrio. O terapeuta holístico ou terapeuta floral está capacitado a enxergar as flores em você! Dessa forma, ele busca nas essências ferramentas para ajudar no processo de mudança e transformação dessas emoções negativas em neutras - e depois em positivas.
Desenvolvida por Edward Bach, as essências florais de Bach compõem uma terapia alternativa que foi inspirada nas clássicas tradições homeopáticas. Atualmente temos vários outros sistemas florais, como os Florais de Minas e Florais Brasileiros, cada um com suas flores, mas seguindo os mesmo princípios.
Para o Dr. Bach, a personalidade da pessoa devia ser tratada, não a doença. A doença seria o resultado do conflito da alma (Eu Superior - a parte mais perfeita do Ser) e da personalidade (Eu Inferior - o que nós somos, no nosso dia-a-dia). Ele dizia: "O sofrimento é mensageiro de uma lição, a alma envia a doença para nos corrigir e nos colocar no nosso caminho novamente. O mal nada mais é do que o bem fora do lugar".

INFORMAÇÕES ÚTEIS

A utilização dos florais é bem simples, a dosagem padrão é de qatro gotas diretamente na boca, no mínimo quatro vezes ao dia. Não houve até hoje nenhuma reação adversa. Não tem efeitos colaterais, nem contra indicações. A terapia floral é uma terapia complementar, ou seja, pode ser seguida em conjunto com outros tratamentos, sejam eles alopáticos, homeopáticos ou holísticos.
Não existe uma idade mínima para recomendação de florais, mas temos o cuidado de pedir para diluir em água para bebês e crianças pequenas, assim como para gestantes e mães amamentando.
POR: SIMONE KOBAYASHI


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PSICOTERAPIA REICHIANA CORPORAL

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A Psicoterapia Reichiana é uma abordagem terapêutica psicossomática, que atua a nível psicológico, corporal e bioenergético. Pela sua diversidade de recursos terapêuticos, ela é eficaz tanto no tratamento de distúrbios psicológicos (tais como depressão, ansiedade, fobias, dificuldades de relacionamento humano e afetivo) e de muitos distúrbios orgânicos (como dores de cabeça, hipertensão, asma, distúrbios menstruais, colite, gastrite e obesidade, por exemplo). Na visão reichiana o ser humano é uma unidade psicossomática, na qual corpo e mente formam um sistema integrado.

Em suas pesquisas clínicas e experimentais, Reich descobriu que os distúrbios psico-emocionais estão sempre associados a distúrbios corporais (anatômico-fisiológicos). A esse conjunto de distúrbios corporais ele denominou 
couraça, devido à sua função de contenção emocional. A formação da couraça (encouraçamento) inclui alterações musculares (tensão ou flacidez), viscerais, respiratórias, sensoriais, circulatórias e hormonais. Reich descobriu ainda que a couraça se organiza no corpo em sete conjuntos funcionais, aos quais denominou segmentos: ocular, oral, cervical, torácico, diafragmático, abdominal e pélvico. Foi em busca de melhores resultados terapêuticos que Reich propôs que, ao trabalho verbal, essencial no processo pssicoterapêutico, pudessem somar-se os trabalhos corporais, que visam a dissolução da couraça (desencouraçamento), acompanhada da liberação de impulsos e emoções reprimidas, e da elaboração dos conteúdos psíquicos associados.
As pesquisas de Reich levaram também à descoberta de que em nosso organismo existe uma energia específica que ele chamou de bioenergia, ou orgone, que circula pelo corpo impulsionada pelas nossas funções emocionais e fisiológicas. A energia orgônica corresponde à energia Qui descrita pela medicina chinesa (provavelmente os dois termos referem-se ao mesmo fenômeno). Mas Reich chegou a esta descoberta por outras linhas de investigação e desenvolveu outros métodos de atuação terapêutica sobre ela. A couraça, que resulta na contenção de impulsos e emoções, promove também um bloqueio nos fluxos de energia orgônica. Isto faz surgir no organismo regiões com deficiência de energia (bloqueios hipo-orgonóticos), ou regiões com excesso de energia estagnada (bloqueios hiper-orgonóticos), predispondo ao surgimento de doenças. Os trabalhos de desencouraçamento promovem a regularização destes fluxos de energia e, conseqüentemente, a restauração da saúde.

A Psicoterapia Reichiana utiliza várias técnicas de desencouraçamento que são sempre associadas aos trabalhos verbais psicodinâmicos. Estes se fundamentam na teoria psicanalítica freudiana e na análise do caráter desenvolvida por Reich, incluindo o manejo clínico do fenômeno da transferência.
Os principais trabalhos corporais utilizados são:
·         Movimentos oculares e foto-estimulação - A visão é o sentido mais importante na estruturação do psiquismo humano, estando cada região do campo visual associada a determinados conteúdos psíquicos. Reich criou várias técnicas de focalização e movimentação ocular que são usadas até hoje. Mais recentemente, Barbara Koopman criou a técnica de foto-estimulação ocular com a luz em movimento que, ativando os movimentos conjugados dos dois olhos, estimula a conexão funcional entre os dois hemisférios cerebrais, favorecendo o acesso a conteúdos do inconsciente e o reprocessamento de memórias emocionalmente significativas.
A partir de pesquisas recentes conduzidas por alguns membros do Núcleo de Psicoterapia Reichiana (citar artigo), passamos a utilizar, além da luz branca, luzes de cor azul, verde e vermelha, que estimulam, de forma específica, determinadas células da retina, gerando impulsos nervosos que são conduzidos a diferentes regiões do cérebro. Assim, cada cor atua mais especificamente sobre determinados conteúdos psico-emocionais, o que aumenta ainda mais a eficácia desta técnica. 
·         Respiração - A contenção das emoções sempre envolve a contenção dos movimentos respiratórios. Existem vários tipos de perturbações respiratórias, podendo haver contenção da inspiração ou da expiração, e estas podem ocorrer a nível torácico ou diafragmático. Em cada caso utilizam-se técnicas próprias de desbloqueio.
·         Actings - Também chamados de movimentos desbloqueantes ou de movimentos ontogeneticamente significativos. São ações corporais voluntárias repetidas, que reproduzem e ativam funções importantes nos processos de percepção e expressão afetiva, e também, no processo de desenvolvimento ontogenético, ativando marcas de memória de diferentes fases da vida. Existem algumas dezenas de actings utilizados para o desencouraçamento das várias regiões do corpo.
·         Técnicas de Manipulação - A massagem reichiana utiliza tipos específicos de toque aplicados sobre a musculatura e sobre pontos energéticos da superfície do corpo. O trabalho sobre a musculatura visa à recuperação de sua tonicidade e a dissolução de tensões crônicas. O trabalho sobre os pontos energéticos, que funcionam como centros de distribuição de energia e integração reflexológica, favorece a regularização dos fluxos bioenergéticos. Cada músculo e cada ponto estão ligados a determinadas emoções e conteúdos psíquicos reprimidos.
·         Outras técnicas - Trabalhos de expressão sonora; movimentos expressivos dos membros; visualizações; expressões faciais; técnicas posturais e de equilíbrio; alongamento; e também técnicas vivenciais envolvendo a dinâmica dos relacionamentos humanos mais importantes ou da relação paciente-terapeuta, associadas ao manejo da transferência.

A teoria e a prática desenvolvidas por Wilhelm Reich ampliaram-se a partir da clínica, abarcando outras dimensões da complexidade humana, posssibilitando uma compreensão mais abrangente da subjetividade e da relação do indivíduo com o contexto no qual está inserido.
NOVA ABORDAGEM CLÍNICA DA PSICOTERAPIA REICHIANA
Quase 50 anos se passaram desde a morte de Reich. Durante estes anos, a metodologia clínica criada por ele vem evoluindo e se aperfeiçoando, não só pela experiência acumulada e pelas descobertas de seus discípulos e seguidores, mas também pela incorporação de novas técnicas terapêuticas e aperfeiçoamentos metodológicos resultantes de descobertas mais recentes no campo das psicoterapias, das neurociências e de outras áreas de conhecimento.

Alguns exemplos de aperfeiçoamentos metodológicos que incorporamos à abordagem clássica da psicoterapia reichiana são:
·         a técnica de foto-estimulação ocular com a luz em movimento;
·         a sistematização do emprego de luzes coloridas com base no espectro de absorção dos fotorreceptores da retina;
·         a incorporação de outros mapeamentos energéticos e reflexológicos às técnicas de manipulação;
·         a integração dos conhecimentos da Psicossomática Clássica e Contemporânea ao pensamento funcional reichiano;
·         a adaptação do método EMDR (Eye Movement for Dissensitization and Reprocessing) para emprego associado aos métodos da Psicoterapia Reichiana e, principalmente;
·         um novo enfoque nas intervenções verbais e corporais baseando-se numa melhor compreensão dos mecanismos cerebrais de processamento de informações, de consolidação e evocação de memórias, e da influência dos estados emocionais sobre estes mecanismos.
Assim sendo, quando dizemos que empregamos uma nova abordagem clínica daPsicoterapia Reichiana, estamos reconhecendo e valorizando os avanços metodológicos que foram incorporados. Porém, continuamos denominando esta abordagem de Psicoterapia Reichiana, Vegetoterapia ou Orgonoterapia, termos empregados por Reich, porque continuamos seguindo, na íntegra, todos os parâmetros teóricos e práticos de sua abordagem.

A psicoterapeuta Corporal e Holística Ines Abdalalla, há 16 anos trabalha com esta forma de terapia contribuindo junto com outras técnicas holísticas para tratar com rapidez e eficácia, sterss, disturbios de ansiedade, fobias,depressão,hipertividade, conflitos básicos  e outros . 



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